Pra gostar de ler
Levei para minha turma de quarta série, um antigo exemplar do livro O Pequeno Príncipe.
Mostrei na sala de aula e falei de como muitas vezes eu já havia lido aquele livro, com intervalos de anos e de como sempre gostava de um novo jeito.
Falei que era um livro delicado e interessante, sendo que cada pessoa tinha a sua maneira de entendê-lo.
Notei que eles se interessaram e aí coloquei o livro à disposição para empréstimo, sendo que cada aluno/a que lê deve deixar um recado escrito, nas primeiras folhas, sobre o que achou do livro, com assinatura e data, de recordação.
Para a minha alegria, tem uma fila de leitores, organizada pelos próprios e já vários recadinhos escritos. Só vejo que os recados estão coloridos e separados em quadrinhos, como tão bem as crianças sabem fazer.
Apesar da curiosidade não vou ler os escritos antes do final do ano, quando me devolverem o livro, para não demonstrar interesse e quebrar a espontaneidade que está havendo.
Reflexão:
Quando nos envolvemos e também gostamos do que queremos passar, a atividade cria sentido, fica verdadeira e contagia as crianças.
Como O Pequeno Príncipe está fazendo sucesso e o baú já está aberto, levei outro livro e dessa vez os meninos pularam na frente e o esquema é o mesmo, leitura e comentário.
Título Longe é um lugar que não existe
Marcadores: Português
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