domingo, 29 de novembro de 2009

AVALIAÇÃO



Avaliar é difícil, ser avaliada é assustador

Existem vários tipos de avaliações e nossos critérios, enquanto professoras devem ser muito claros e imparciais. A avaliação não pode em nenhum momento ser usada para disciplinar o aluno.

Lemos que a avaliação classificatória ocorre através de uma prova que irá aferir o conhecimento do aluno sem considerar os aspectos de construção desse conhecimento, sem pensar o quanto o aluno já avançou durante todo o processo. A avaliação mediadora é aquela que proporciona aprendizagem tanto para o aluno como também para a professora.

Há poucos dias ouvi em um filme a seguinte frase: “o prego que se destaca é martelado” e logo lembrei da avaliação na área da educação, acho que essa recordação não indica algo muito positivo. As vezes os professores ficam irritados com certos comportamentos, questionamentos ou discordância de deus pontos de vista, deixam a ética de lado e acabam “martelando” o aluno, sem se dar conta que pode ser para sempre.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

História e educação dos surdos



Ao ler a história dos surdos, desde a idade média, percebi que é uma história de grandes lutas e muito sofrimento.

Os surdos vem através dos tempos lutando pelo direito de se expressarem através de uma língua própria, que no Brasil chamamos de LIBRAS, travam também uma batalha contra o preconceito imposto a eles pela sociedade, por serem diferentes do padrão estipulado como “normal”. Porém, acredito que a maior luta seja aquela aquela travada consigo próprio, de superação das dificuldades, de buscar vencer o desânimo que o preconceito causa, obtendo mais conhecimento e aceitação da sua cultura surda dentro da sociedade.

O MENINO SELVAGEM

O menino Victor foi encontrado na floresta, onde possivelmente tenha sido abandonado para morrer. Apesar disso ele conseguiu sobreviver e crescer livre junto a natureza. Não recebeu nenhum tipo de educação e foi privado do convívio com outros humanos o que o levou a desenvolver um comportamento selvagem.

Assim como na idade média os surdos causavam grande curiosidade o mesmo ocorreu com o menino selvagem. As pessoas queriam vê-lo, e no início ele foi exposto à visitação, como um animal no zoológico.

O Dr. Pinel atribuiu ao menino a condição de idiota acreditando ter sido esta a causa dele ter sido abandonado na mata, prática comum naquela época (1800)

O Dr. Jean Marc Itard acreditava que o comportamento selvagem do menino se dava pela privação da chance de ser educado e que ele possuía inteligência, tendo esta que ser despertada através de treinamento, atividades, afeto, conversas.

Com o auxílio de uma governanta, paga pelo Estado, o Dr. Itard começou a ensinar o menino Victor. As vezes as aulas eram tantas e tão difíceis para o garoto que ele tinha crises tendo que ser atendido e acalmado pela governanta.

Porém os esforços foram recompensados, tanto o do médico como os do garoto. Victor demonstrou que era inteligente. Aprendeu a usar roupas e calçados, demonstrou afeto pelas pessoas que o ensinavam, desenvolveu senso de justiça, aprendeu a expressar-se e conseguiu voltar para casa, depois de passar alguns dias perdido na região.

A história de Victor poderia ter sido muito diferente e ainda mais triste. Se não fosse a intervenção do Dr. Itard provavelmente ele ficaria internado na instituição de surdos, onde ficava escondido embaixo das folhas no pátio, embaixo da cama à noite e servia de figura de exposição para pessoas curiosas.
É interessante também pensarmos que o garoto foi diagnosticado como idiota, não se comunicava, não entendia o que lhe diziam e foi internado numa instituição de surdos.

A história dos surdo vem se modificando de maneira lenta porém positiva.

Os pais, a família, bem como a sociedade atualmente aceita com mais facilidade as crianças surdas. As escolas evoluíram e muitos parentes de surdos se empenham em aprender LIBRAS.

Os avanços na área da medicina também facilitam o tratamento precoce. As tecnologias como telefones e relógios específicos para pessoas surdas melhoram a comunicação entre todos.

Muitos profissionais em educação buscam conhecimento na área de LIBRAS para atender seus alunos. Enfim acredito que existe ainda muito preconceito, porém bem menos do que já existiu.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EJA - DIDÁTICA

Temas Geradores

Perfil do aluno

Na interdisciplina de EJA estudamos a importância de conhecer o aluno de EJA e esse assunto vem de encontro ao estudo da relação de temas geradores na prática pedagógica de alfabetização de adultos visto na interdisciplina de Didática.

Estudando os textos disponibilizados conclui que para o sucesso escolar do aluno adulto os professores devem conhecer e respeitar profundamente esse aluno, com suas vivências, seus conhecimentos adquiridos, seu modo de ser e suas ideias.

Deve se estabelecer um diálogo entre alunos e professores e daí criarem-se temas geradores, decorrentes do cotidiano dos alunos que possam ser trabalhados por toda a equipe e em todas as totalidades.

Isso fará sentido para o estudante e valorizará o trabalho do professor.

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Didática, planejamento e avaliação


Pedagogia de Projetos

Foi inspirador assistir o vídeo "Vamos passear na vassoura da bruxa Onilda" que mostra um projeto desenvolvido com uma turma de educação infantil, numa escola de Porto Alegre.

Trabalhar com projetos, em todas as séries traz vários benefícos, como:

O projeto para atingir seus objetivos não necessita homogeniezação de conhecimentos por parte dos alunos. Cada um constrói seus conceitos junto e separadamente do grupo independente do estágio de aprendizagem que se encontra.

O projeto desenvolvido de forma que todos participem expressando seus conhecimentos e realizando ações individuais e conjuntas da autonomia ao aluno.

A busca de informações fora da escola, leva a percepção que o aprender é um ato comunicativo e que o aluno também é responsável pela sua formação, sendo o educador um facilitador - “não o dono da verdade”.

A avaliação, assim como as aprendizagens é ampla. Os alunos podem contar o que aprenderam e em algum ponto sempre existirá aprendizagem e aquisição de novas habilidades.

Inspirada no vídeo realizei algumas atividades com minha turma de EI.

Durante uma semana lemos histórias da Bruxa Onilda.

As crianças desenharam, enfeitaram a sala, contaram histórias de bruxas e na sexta feira, dia 30 de outubro realizamos uma festa a fantasia com desfile.
Reflexão
Foi bastante significativo, já que todos gostam deste tema prestaram muita atenção nas histórias.

Todas as histórias foram recontadas pelas crianças desenvolvendo assim a oralidade e a prática de expressão no grupo.

Houve colaboração das mães e pais na elaboração das fantasias e também na colaboração com os comes e bebes para a festa.

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