Bullying

Bullying é o uso do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros na escola (school place bullying) ou no trabalho (work place bullying). As vítimas dessa intimidação repetida e recorrente são normalmente pessoas que sem defesas são incapazes de motivar outras para agir em seu apoio. As vítimas, muitas vezes, sofrem silenciosamente, não tendo coragem de pedir ajuda.

Na última sexta-feira um aluno(da 4 série) perguntou: - Professora a senhora sabe o que é bullying?

Escutando a pergunta fiquei super interessada, imaginando que a criança estivesse sofrendo algum tipo de perseguição na escola e tal. Daí expliquei, de uma maneira que ele fosse entender o significado dessa palavra.

Quando questionei sobre o por que da pergunta ele disse: É que na LAN que eu vou tem um jogo com esse nome, tem até uma placa na parede, "Aqui tem BULLY". O aluno relatou como é o jogo e as situações que ocorrem, como colar nas costas de um colega (personagem) de escola um bilhete - chute meu traseiro - e outras situações anti-educativas, que incentivam a crueldade.

Particularmente nunca imaginei que existisse esse jogo e acho que informações como essa devem ser transmitidas a todos os pais de todas as escolas. Para que eles possam preservar seus filhos tanto de praticarem como de sofrerem o bullying.

Estádios de desenvolvimento - segundo Piaget

Minha turma de EI (5 anos) encontra-se no estádio pré-operatório (2 a 7 anos).

Como estudamos, nesta fase a criança apresenta comportamento egocêntrico, mas não se da conta disso, não podemos confundir com o egoísta que se coloca no centro do mundo com cosciência.

Também neste estádio a criança vive muito o faz de conta, cria histórias totalmente fora da realidade e as conta como verdadeiras.

Estudamos que os adultos que as escutam devem incentivá-los a contar e escutar com respeito e atenção, não desmentindo a criança. Isso será importante no desenvolvimento da sua criatividade e auto-confiança.

A partir destes conhecimentos escuto e incentivo meus alunos a contar "suas histórias".

Atualmente uma criança da minha turma todos os dias me fala que está morando em um hotel, com todas a sua família e com o Rex (que é seu Dinossauro).

Quando questionado o menino vai dando detalhes de como é a vida no hotel, inclusive estou convidada para morar lá também.

É muito importante relacionar os comportamentos da criança segundo a fase em que ela se encontra. Com essa base podemos interagir com nossos alunos e alunas de maneira compreensiva e segura.

Recapitulando...

Hoje ao trabalhar no projeto de estágio retomei algumas produções de semestres passados para justificar teoricamente certas opções que serão usadas no planejamento.

No início estava um pouco desanimada, mas abrindo as pastas, retomando as leituras, entrando nos meus webfólios do rooda me empolguei e consegui sentir um pouquinho da saudade que o PEAD vai deixar.

Penso que essa reflexão é a certeza de que "aprendemos a aprender" e ficamos encantadas com essas aprendizagens, com essa bagagem de conhecimento que agora é nossa!

Um dos meus objetivos de busca eram aportes teóricos sobre a avaliação. Pretendo que a avaliação ocorra de maneira a incluir todas as crianças, através de observações diárias e de um olhar atento e afetivo sobre toda a turma como tão bem fala o autor citado abaixo.


Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor.Sempre!” Cipriano Luckesi

A Ç Ã O e aprendizagem

Para a epistemologia genética a ação é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental.

A frase popular "só se aprendende fazendo" é totalmente verdadeira e deve ser considerada no planejamento.

As crianças na educação infantil estão descobrindo o mundo fora de casa e a escola tem o importante papel de lhes proporcionar situações onde todos possam aprender através de ações, ou seja, contando fatos, escutando histórias, recontando essas histórias, recortando, colando, brincando, cantando, dançando, jogando, montando quebra-cabeças, dramatizando, etc.

Alguns alunos apresentam maiores dificuldades para desenvolver as tarefas mais simples e essas crianças precisam ser respeitadas e incentivadas dentro das suas limitações e do seu tempo de aprendizagem a fim de que possam acreditar na sua capacidade e superar as dificuldades.

Pretendo embasar meu planejamento com o olhar sempre voltado para atividades que propocionem a ação dos alunos e alunas.

Referências: Interdisciplina - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II